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Parlamento Europeu alarmado com o aumento das tensões comerciais entre a UE e a China

Parlamento Europeu alarmado com o aumento das tensões comerciais entre a UE e a China

O Parlamento Europeu está profundamente preocupado com a alta probabilidade de uma guerra comercial com a China. Os veículos elétricos chineses, amplamente subsidiados pelo governo de Pequim, têm conquistado fatias significativas de mercado, ameaçando a indústria automotiva europeia, que emprega milhões de trabalhadores em países como Alemanha e França. Em um cenário em que o país asiático poderia sair vitorioso, a zona do euro enfrentaria sérias dificuldades.

Recentemente, um grupo de parlamentares franceses alertou sobre o risco iminente de uma guerra comercial entre a União Europeia e a China. Essa situação poderia ser agravada pela resposta de Pequim às tarifas impostas por Bruxelas sobre os veículos elétricos chineses.

No final de outubro de 2024, a Comissão Europeia decidiu aumentar as tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China para até 35%, numa tentativa de restaurar a concorrência justa com os fabricantes chineses, que se beneficiam de subsídios significativos. A decisão, segundo legisladores da UE, visa proteger a indústria automotiva europeia “de práticas injustas identificadas em uma investigação recente”.

No entanto, o anúncio foi recebido com forte desaprovação pelo governo chinês, que, em contrapartida, alertou sobre a possibilidade de impor tarifas sobre produtos agrícolas da UE, incluindo o brandy. Atualmente, o setor de brandy exporta 97% de sua produção, sendo que 31% tem como destino a China. Nesse contexto, o setor corre o risco de se tornar uma vítima das tensões comerciais entre a UE e a China.

Enquanto as tensões aumentam, Xi Jinping, durante uma reunião internacional em dezembro, enfatizou a necessidade de evitar confrontos econômicos entre grandes potências, como os EUA e a China. Ele alertou que “não haverá vencedores” em uma guerra comercial, afirmando que “guerras tarifárias, comerciais e tecnológicas vão contra a tendência histórica e as leis econômicas”.

Diante desse cenário, as duas potências precisam buscar um equilíbrio para evitar um confronto que poderia afetar não apenas suas economias, mas também a estabilidade do comércio global.

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